O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (10) a sexta atualização do Plano São Paulo, plano de retomada econômica gradual, que dividiu o estado em regiões. Com esta nova atualização, quatro regiões do estado vão permanecer na fase 1 – vermelha e terão que manter seus comércios fechados, podendo abrir somente as atividades consideradas essenciais – de logística, abastecimento, saúde e segurança.
Estão na fase vermelha as regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Franca e Araçatuba, que já se encontravam nessa condição na atualização anterior do plano. No caso da região de Araçatuba, o que influenciou para a sua manutenção na fase vermelha foi a variação das internações. Já no caso das outras três regiões, o que influenciou foi a taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), que estão acima de 80%.
Com a nova atualização, sete regiões do estado passaram para a fase 3 – amarela, que permite a reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade e expediente diário de até seis horas. Três dessas regiões já estavam na fase 3 e se mantiveram assim nessa nova atualização: a capital paulista e as sub-regiões sudoeste e sudeste da região metropolitana. A elas se acrescentaram agora as regiões da Baixada Santista, Registro e duas novas sub-regiões metropolitanas: leste e oeste.
Da região metropolitana do estado, somente a sub-região norte teve que se manter na fase 2-laranja: a norte, que compreende as cidades de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, conhecida como região de Franco da Rocha.
O restante do estado está na fase 2-laranja. Nesta fase estão as áreas de Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e Sorocaba, que estavam anteriormente na fase vermelha, e as regiões de Araraquara, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Taubaté e a sub-região norte da região metropolitana (Franco da Rocha), que já estavam nessa fase.
A etapa laranja permite funcionamento com 20% da capacidade de atendimento presencial em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por outros três.
As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital e as sub-regiões sudeste e sudoeste poderão obter essa permissão no próximo dia 27.
A nova classificação começa a valer a partir da próxima segunda-feira (13) e as regiões do estado permanecerão assim até a próxima atualização do plano, no dia 24 de julho. Apesar de várias regiões do estado já poderem dar início a seu processo de retomada econômica, o governador de São Paulo informou que vai estender o período de quarentena no estado até o dia 30 de julho.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões [com a região metropolitana dividida em cinco sub-regiões] e cada uma delas é classificada em uma fase.