O redesenho que a Copagaz fez, em 2019, de toda a malha rodoviária de distribuição de GLP entre suas bases e seus distribuidores, gerou uma economia muito significativa no consumo de óleo diesel e de todos os demais insumos que compõem os custos logísticos, e foi um dos itens que mais contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera em 13% no ano passado.
O detalhamento das ações de redução no consumo de diesel também em motores estacionários e outras voltadas para a mitigação dos impactos ambientais, estão no Relatório de Sustentabilidade 2019 da Copagaz. E comprovam que foram conseguidas, em grande parte, após uma conquista inovadora da empresa: a importação direta de GLP da Bolívia e da Argentina para abastecimento da região centro-oeste do país.
Com isso, a Copagaz se tornou a primeira empresa privada do Brasil com autorização para importar diretamente gás de cozinha, tornando-se mais sustentável em termos ambientais, operacionais e financeiros.
Em um ano em que o consumo de gás de cozinha apresentou redução, a Copagaz comercializou 641.36 toneladas, aumentando em 21.035 toneladas em relação a 2018 ou 18.44 em relação a 2017, um dos anos de maior consumo em todo o país. Com este desempenho, sua participação de mercado subiu de 8,5% para 8,8%.
Destaques
Emissões: 13% menores graças a uma somatória de fatores, como redução do consumo de diesel usado em geradores, com destaque para o redesenho da cadeia de produção, estocagem, distribuição, fornecedores e clientes, bem como suas conexões, reduzindo custos, emissões e elevando a eficiência da companhia. O índice de intensidade de emissão de gases de efeito estufa relacionado à tonelagem de GLP engarrafado, diminuiu 18% no período, mesmo com aumento de vendas.
Coleta Seletiva: a geração de resíduos registrou aumento em 2019, em consequência do aumento da produção: 1.814,06 toneladas contra 1.541,02 no ano anterior. No entanto, a quantidade de material enviado para aterros sanitários permaneceu igual, enquanto aumentou o volume de resíduos co processados (1.256,05 contra 130,49), de enviados para reciclagem (124,21 contra 92,43) e tratados (1.261,29 contra 1.145,38).
Consumo de energia: em 2019, a Copagaz consumiu mais energia do que em 2018 – 23.026,65 GJ e 21.570,00 respectivamente, por causa do aumento de produção. Mas, conseguiu reduzir o consumo de energia produzida por geradores a diesel em 8,76%, adquirindo 5.95% mais de eletricidade, o que contribuiu para a redução das emissões já citadas.
Água e efluentes: apesar de ter elevado a produção durante o ano, o consumo geral de água foi 2,2% menor e o descarte de efluentes foi reduzido em 5%.
Saúde e Segurança: Em 2019 a companhia teve 63% menos dias de afastamento e 53% menos acidentes; foram registrados apenas 37 acidentes leves durante todo o período, o que representou uma taxa de 9,65 para 3.832.913 horas trabalhadas, e sem qualquer registro de doença ocupacional.
Gênero no trabalho: As atividades da Copagaz nas plantas de engarrafamento do gás (GLP) envolvem grande esforço físico e periculosidade, como em todo o setor. Por esse motivo, a maior parte dos colaboradores são do sexo masculino. Mas, há avanços. No nível gerencial, a presença feminina foi de 14 para 20; entre supervisores, caiu de 21 para 18; administrativos aumentaram de 230 para 236 (onde está o maior contingente); e no operacional, oscila sempre de 20 já há vários anos. Neste campo, o destaque ficou para a área de consultoria de vendas, que aumentou em 57% o número de mulheres.
Educação: A Copagaz investiu pesado na qualificação de seus profissionais ao longo de 2019. No total, 2.149 colaboradores receberam 17.046 horas de treinamento (média de 7,93), enquanto no ano anterior, 1.738 colaboradores tiveram2.466,45 horas, média de 1,42.
Mitigação do impacto: Desde 2011 a companhia mantém uma parceria de compensação de CO2 com a Fundação SOS Mata Atlântica, pela qual a cada 10 mil folhas impressas, uma árvore é plantada, com rastreamento e balanço trimestral. Em 2019 foram doadas 371 mudas de árvores, totalizando 5.756 desde o início. Outra iniciativa é a doação de computadores e periféricos usados para escolas e instituições filantrópicas, que no ano passado destinou 159 computadores, tablets e notebooks para 7 instituições.