O resultado é melhor do que o registrado em novembro do ano passado, quando o déficit primário ficou em R$ 15,601 bilhões. O resultado primário é formado pelas despesas menos as receitas com arrecadação, sem considerar os gastos com os juros da dívida pública.
Na composição do resultado de novembro, o governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi responsável por um déficit de R$ 18,2 bilhões, mas que foi parcialmente compensado pelo desempenho dos governos estaduais e municipais, que juntos registraram superávit de R$ 2,903 bilhões em novembro.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, apresentaram déficit primário de R$ 39 milhões no mês passado.
No mês de outubro, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 9,444 bilhões.
Acumulado
Em dez meses, o setor público registrou déficit primário de R$ 48,359 bilhões, contra R$ 67,125 bilhões em igual período de 2018.
Em 12 meses encerrados em outubro, o déficit primário ficou em R$ 89,492 bilhões, o que representa 1,24% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
A meta para o setor público consolidado é de um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano.
Despesas com juros
Os gastos com juros ficaram em R$ 37,844 bilhões em novembro, contra R$ 35 bilhões no mesmo mês de 2018.
No acumulado em 12 meses, as despesas com juros acumularam R$ 369,3 bilhões, ante R$ 385,6 bilhões no período equivalente encerrado em novembro do ano passado.
Em novembro, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e dos juros, ficou em R$ 53,157 bilhões. No acumulado em 11 meses, o déficit nominal chegou a R$ 390,721 bilhões, contra R$ 419,400 bilhões em igual período de 2018.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,954 trilhões em novembro, o que corresponde a 54,8% do PIB. Em outubro, essa relação era maior, de 55,9%.
No mês passado, a dívida bruta – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 5,602 trilhões. Esse saldo correspondeu a 77,7% do PIB.