Consumo excessivo e desperdício afetam abastecimento de água em Porto Alegre, afirma DMAE

O DMAE garante que a produção nas seis ETA's (estações de tratamento de água) da cidade é suficiente para abastecer toda a cidade.

Um problema é recorrente sempre que faz muito calor em Porto Alegre: a falta d’água. Críticas e reclamações sobre o trabalho do DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgotos) se tornam corriqueiras nesta época do ano. No entanto, a autarquia garante que trata água suficiente para abastecer toda a Capital.

Segundo o diretor-geral interino do departamento, Rafael Newton Zaneti, o DMAE capta cerca de seis mil litros de água por segundo do lago Guaíba e disponibiliza diariamente 367 litros para cada um dos habitantes de Porto Alegre. Segundo Zaneti, a falta d’água ocorre pontualmente em algumas regiões por causa do consumo excessivo e pelos desperdícios nesta época de verão, quando as temperaturas elevam-se muito.

O DMAE garante que a produção nas seis ETA’s (estações de tratamento de água) é suficiente para abastecer toda a Capital. O departamento ressalta que os índices estão acima dos critérios normativos de engenharia, que indicam 200 litros por habitante ao dia para atender à população porto-alegrense que, segundo projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2016, é de quase 1,5 milhão de pessoas.

Segundo o interino do DMAE, Porto Alegre tem média de consumo per capita inferior à média nacional, de 166,3 litros de água. A produção do Dmae garante mais que o dobro desse consumo (367 l/hab/dia), mas, mesmo assim, o departamento está continuamente pensando na modernização e na expansão dos sistemas de forma a acompanhar o crescimento da população e melhorar o abastecimento da Capital.

As últimas ações adotadas consideraram a previsão de crescimento para a região Sul e Extremo Sul da cidade, caracterizada por grandes vazios urbanos e com potencial de urbanização na Restinga, Belém Novo, Tristeza, entre outros pontos da região.