Mais dois casos de dengue contraída dentro do Rio Grande do Sul foram confirmados nesta sexta-feira (8) pela SES (Secretaria Estadual da Saúde).
Eles aconteceram em residentes dos municípios de Erval Seco e Marau, na região Norte do Estado. Dois outros casos autóctones já haviam sido registrados anteriormente em Panambi e Cândido Godói.
Além desses, outros oito casos importados foram confirmados no ano em moradores gaúchos que pegaram a doença em outros Estados.
A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.
O inseto tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos.
O verão, com as altas temperaturas e o aumento das chuvas, é propício para a proliferação do inseto.
Por isso, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde reforça que o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto.
Medidas de prevenção contra o mosquito:
- Tampar caixas d’água, tonéis e latões;
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
- Guardar pneus sob abrigos;
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
- Manter lixeiras fechadas;
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.
Principais sintomas da dengue:
- Febre alta (maior que 38,5°C), de início abrupto e que dura entre dois e sete dias;
- Dores musculares intensas;
- Dor ao movimentar os olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.