O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) teve queda de 0,7 ponto na passagem de outubro para novembro deste ano. Com essa, que foi sua segunda queda consecutiva, o indicador chegou a 81,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
Houve piora na confiança em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede as avaliações sobre o presente, caiu 0,6 ponto e chegou a 71,8 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, recuou 0,9 ponto, atingindo 89,3 pontos.
“O resultado reflete o aumento da incerteza relacionada à pandemia e seu potencial impacto sobre a economia. Com o provável fim do período de benefícios emergenciais, muitos consumidores que perderam o emprego este ano devem retornar ao mercado de trabalho num momento em que as empresas ainda estarão adiando contratações ou demitindo, principalmente no caso de ocorrência de uma segunda onda de covid-19. O início de um amplo programa de vacinação em 2021 é uma esperança para a melhora da confiança”, disse a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.