Começou às 9h o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente Michel Temer, entre outras autoridades, acompanha o desfile, ao lado da primeira-dama Marcela Temer e do filho Michelzinho.
Temer foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e pelo ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna. Em seguida, Temer recebeu as honras militares da Guarda Presidencial.
O início do desfile foi autorizado pelo presidente, após solicitação do Comandante Militar do Planalto, o general Sergio da Costa Negraes, que conduz a apresentação.
Também estão na tribuna presidencial para acompanhar o desfile os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança Pública), Eduardo Guardia (Fazenda), Sérgio Sá Leitão (Cultura) e Torquato Jardim (Justiça).
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Neste ano, o desfile conta com a participação de cerca de 4,2 mil pessoas e terá como tema a mensagem: “Celebre a história da nossa independência”, que inclui homenagem a nomes importantes da história do país, como Dom Pedro I, José Bonifácio, Maria Quitéria, Tiradentes, Santos Dumont, entre outros. De acordo com o cerimonial da Presidência da República, o evento ainda marca o início da contagem regressiva para o bicentenário da Independência do Brasil, a ser celebrado em 2022.
Na primeira etapa do desfile desta sexta-feira (7), ocorreu a execução do Hino Nacional e do Hino da Independência, interpretados pela fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas Dragões da Independência, com a participação do coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília.
Em seguida, houve a apresentação da tocha do Fogo Simbólico da Pátria, que inclui ainda a apresentação de grupamento em homenagem aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira, que lutaram na Segunda Guerra Mundial, do grupamento de veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais e ex-integrantes de Forças de Paz, acompanhados pela banda do da Polícia do Exercito.
Na sequência, desfilam estudantes de escolas públicas do Distrito Federal, seguidos do início do desfile cívico-militar, com apresentação de Exército, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil, Força Nacional de Segurança, Corpo de Bombeiros Militar e Policia Militar, além de tropas motorizadas, com seus veículos de combate blindados. A expectativa é que o desfile dure cerca de uma hora e quarenta minutos.
Tradicionalmente, o ponto alto é a passagem da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília com 47 militares se equilibrando em uma única moto. O evento vai terminar com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça que, durante 25 minutos, fará acrobacias aéreas.
Brasília tem sol com algumas nuvens. Segundo a meteorologia, não há previsão de chuva para hoje. A temperatura máxima pode chegar a 31°C, e a umidade do ar na capital pode alcançar 41% nas horas mais quentes do dia.
Expectativa do público
Às 8h da manhã, as arquibancadas montadas na Esplanada já estavam cheias. No trajeto até o local do desfile milhares de pessoas seguiam entre amigos ou com suas famílias carregando as cores brasileiras nas roupas e bandeiras.
No primeiro ano morando na cidade, o casal paranaense Anderson e Jessica Pinzon não queria deixar a oportunidade passar. “Estar na capital do país no dia 7 de setembro é muito significativo. Tem toda uma história e é importante presenciar mesmo com a atual situação do Brasil”, disse a farmacêutica.
O marido, técnico bancário, revelou o interesse em conhecer de perto equipamentos e artefatos militares, mas também ressaltou: “É nossa cultura”.
Cultura também foi a bandeira que trouxe a pedagoga Josenir Barros para o local. Ao lado do pequeno Felipe, de 7 anos, ela revelou ser a primeira vez no desfile em Brasília, mas lembrou que sempre participou dos atos comemorativos em sua cidade de origem, Luziânia (GO).
“Não estamos vivendo um momento bom, mas a gente vem, porque é nossa cultura, que não tem sido preservada. Quero mostrar isso para meu filho e passar para frente um pouco dessa história”, contou, enquanto Felipe elencava tudo o que espera ver neste dia. “Quero muito ver o carro de bombeiros e os de polícia”, disse.