Com medo da crise energética, governo planeja ampliar o horário de verão

O aumento do período do Horário de Verão por mais um mês é uma das alternativas que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião na próxima quinta-feira, com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou não ser ampliado.
O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, em princípio, acabaria no dia 22 de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.
Um dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que ultimamente tem sido registrado por volta de 14h. Neste caso, a prorrogação do Horário de Verão não seria necessária.
Segundo o Ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em ampliar o período de vigência do Horário de Verão, esta é apenas uma das alternativas que está em estudo, mas não há nada definido. No início do Horário de Verão deste ano, a estimativa do governo era de uma economia de 278 milhões de reais com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior a economia foi 405 milhões de reais.