Cotidiano

Com as calças na mão, Uruguai vence e se classifica para a próxima fase da Copa

Nem parecia uma seleção bi campeã do mundo em campo, mas o Uruguai venceu e se classificou para a fase de mata-mata da Copa. Graças à estrela de Luis Suárez, a seleção sul-americana passou com as calças na mão pela Arábia Saudita com um magro 1 a 0, em Rostov.

Se a intenção dos árabes era deixar uma impressão melhor do que a da goleada sofrida para a Rússia, a missão foi cumprida. O Uruguai precisou suar bastante em campo para garantir a vitória.

Muito mais equilibrada na defesa e no ataque, a seleção saudita perdeu novamente, mas mostrou uma defesa mais consistente e um time mais competitivo. Ficou em desvantagem no meio do primeiro tempo, mas buscou o gol o tempo todo, sem se expor excessivamente na defesa.

A vitória garantia a classificação dos uruguaios e a esperança de gols estava nos pés do artilheiro Suárez. E, aos 22 minutos do primeiro tempo, finalmente desencantou. Na cobrança de escanteio, o goleiro árabe Al-Owais saiu errado e socou o vazio. A bola sobrou para o atacante uruguaio, que venceu a disputa de espaço com o zagueiro e tocou para o fundo do gol, 1 a 0.

Após o gol uruguaio, a partida continuou equilibrada, com as defesas neutralizando bem os ataques. A bola dificilmente chegava limpa para os centroavantes uruguaios e árabes. Aos 34 minutos do segundo tempo, quase saiu o segundo gol uruguaio.

Torreira chutou de longe para o gol, mas Cavani estava no meio do caminho. O camisa 21 da Celeste tentou desviar de cabeça a rota do chute e deu certo. A nova trajetória da bola enganou o goleiro árabe e passou perto do gol, mas foi para fora.

Aos 40 minutos, foi a vez de Cavani. Ele ganhou do zagueiro na insistência e bateu para o gol na entrada da área, mas Al-Owais fechou bem o ângulo e impediu o segundo gol uruguaio. A Arábia Saudita tentou o empate, mas os chutes de longe não eram suficientes para ameaçar o goleiro Muslera, que não fez nenhuma defesa difícil.

Foram dois placares mínimos contra as seleções menos tradicionais do grupo. O jogo contra a Rússia poderá mostrar o verdadeiro potencial do time sul-americano e seu badalado ataque, formado por Suárez e Cavani.