Cotidiano

Colnago diz que alta do PIB é o maior resultado desde 2017

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou hoje (30) que a economia brasileira cresceu no 3º trimestre em linha com as expectativas do governo e do mercado. “É o maior resultado desde o 1º trimestre de 2017, quando o país voltou a apresenta...

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou hoje (30) que a economia brasileira cresceu no 3º trimestre em linha com as expectativas do governo e do mercado. “É o maior resultado desde o 1º trimestre de 2017, quando o país voltou a apresentar taxas positivas de crescimento trimestral da atividade econômica”, destacou Colnago, na conta do ministério no Twitter.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 0,8% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%.

O ministro acrescentou que o resultado mostra que o PIB “segue trajetória de crescimento sustentável, apesar do movimento menos expressivo do 2º trimestre”. “Estamos há quase dois anos com PIBs trimestrais positivos”, acrescentou.

Para Colnago, os resultados esperados para o 2º semestre “dão uma expectativa positiva para 2019” “Eles refletem o muito que já foi feito, mas a consolidação dos resultados positivos depende fundamentalmente da continuidade das reformas econômicas”, destacou.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também destacou a necessidade de continuidade das reformas e ajustes fiscais para que o país tenha um crescimento maior do que o esperado pelo mercado financeiro no próximo ano (2,5%). “A economia vem se recuperando, os índices de confiança aumentaram muito no período recente, a inflação está muito baixo e há um cenário de juros ainda muito baixo. Tudo isso vai levar a uma recuperação cíclica muito forte da economia brasileira que pode até ser maior a depender dos ajustes estruturais e os ajustes fiscais que passam necessariamente pela reforma da Previdência”, disse após participar da apresentação de relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre investimentos públicos no Brasil.