A campanha eleitoral começou mesmo em Porto Alegre. A coligação “Independência e Luta para Mudar o Rio Grande (PSOL-PCB)” foi para as ruas nesta quinta-feira (16). O candidato a governador, Roberto Robaina, a candidata a vice-governadora, professora Camila, e as candidatas e candidatos à eleição proporcional da chapa percorreram o centro da Capital na primeira atividade de rua do período eleitoral.
A concentração do grupo se deu em frente à Praça Otávio Rocha e seguiu pelas ruas do Centro Histórico, passando pela Esquina Democrática até a Praça da Alfândega. Ao longo do caminho, conversaram com populares e apresentaram suas propostas.
Em sua fala, Robaina destacou o caráter decisivo desta eleição para os partidos da coligação e para a população contra o que considera retrocessos dos governos federal e estadual. O candidato conclamou o povo para apoiar e ser ativo na implementação das mudanças estruturais fundamentais para o futuro do estado e do país.
Além de Robaina e Camila, estiveram na caminhada os dois candidatos ao Senado, Romer Guex e Cleber Soares, a candidata a deputada federal, Fernanda Melchionna, e os candidatos à Assembleia Legislativa, Pedro Ruas e Luciana Genro.
Partido protesta contra limitação em Caxias do Sul
O PSOL protocolou uma representação no Ministério Público Eleitoral nesta quinta-feira (16) contra o decreto municipal 19.739/2018, que estabelece o Campo Municipal de Caxias do Sul como a única área pública para uso de todo e qualquer candidato.
Na representação é alegado que o partido fará campanha em todo o território gaúcho e especialmente em Caxias do Sul e, portanto, requer que o MP atue para anular ou suspender os efeitos do decreto ou realize um termo de compromisso para que ele seja desconsiderado.
O decreto foi publicado na terça-feira (14) e assinado pelo prefeito Daniel Guerra (PRB) e estabelece o Centro Esportivo Municipal Antônio Barros Filho, conhecido como Campo Municipal, como única área pública para campanha eleitoral em Caxias do Sul.
Os candidatos Fernanda Melchionna (que concorre a deputada federal) e Francisco Corrêa (a deputado estadual) no documento, classificaram a medida como abusiva e afirmaram, no documento, que o prefeito “sofre de possível ‘mania de grandeza”, acreditando ser deputado federal, senador, presidente da república e juiz eleitoral, personificados nele mesmo”.