A partir de fevereiro, os bancos poderão destinar parte dos recursos obrigatórios depositados à vista no Banco Central para financiar investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A decisão foi aprovada nesta quarta-feira (29) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Até agora, as instituições financeiras podiam destinar parte dos depósitos à vista apenas para operações de custeio do Pronaf. Pelas novas regras, até 5% dos valores exigidos para o custeio poderão financiar investimentos, como compra de equipamentos e modernização de instalações, de produtores familiares.
Segundo o Banco Central, a nova regra deverá injetar cerca de R$ 1 bilhão para o investimento de produtores enquadrados no Pronaf.
A mudança vale para as operações contratadas de 1º de fevereiro a 30 de junho deste ano.