Cotidiano

Cinco são presos e 50 quilos de maconha apreendidos em ação contra roubo de carros em Novo Hamburgo

Uma ação da DFRV (Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos) do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), ambos órgãos da Polícia Civil, desmantelou uma quadrilha que roubava carros e vendia drogas no Vale do Sinos e Litoral Norte. Cinco criminosos foram presos e 50 quilos de drogas foram apreendidos em várias fases da ação policial.

O desmonte da quadrilha começou em janeiro, quando os agentes da DFRV encontraram três carros roubados em um estacionamento, no bairro Guarani, em Novo Hamburgo. Os policiais começaram a investigação após perceberem que os carros tinham forte cheiro de maconha.

Poucos dias depois, os policiais conseguiram prender parte da quadrilha. Eram três homens que estavam com três carros roubados. De acordo com as investigações, o grupo roubava os veículos no Vale do Sinos e Região Metropolitana e posteriormente trocava por drogas.

Os veículos recuperados nas duas ações foram avaliados em mais de 1 milhão de reais. As investigações prosseguiram e, na semana passada, 30 quilos da droga foram apreendidos em uma casa na Vila Brás, em São Leopoldo.

Dois dias depois, o restante da quadrilha, um homem e uma mulher, foram presos na rodoviária de Novo Hamburgo quando iam mandar 20 quilos de maconha para o Litoral Norte. O destino seria as festas de Carnaval de Capão da Canoa.

Álibi com menores

Para não chamar a atenção dos policiais, o casal estava em um carro alugado em nome de um “laranja”. Homem e mulher estavam também com um adolescente de 16 anos e uma criança de apenas nove anos para se passarem por uma família comum.

A dupla de bandidos aguardava um outro homem, que seria o transportador da droga para o Litoral. Os menores de idade foram entregues aos pais após serem ouvidos. O casal morava em Sapiranga. O homem tinha antecedentes criminais no Paraná, por tráfico de drogas.

A maconha viria do Paraguai, onde os carros roubados aqui no Estado são trocados pela droga. Após serem subtraídos, os veículos, em sua maioria caminhonetes de alto valor de mercado, tinham as placas clonadas antes de serem levadas para o país vizinho.