Cotidiano

Chile ultrapassa 215 mil casos da covid-19

O Ministério da Saúde do Chile anunciou hoje (17) que somará 31.412 casos confirmados da covid-19 aos mais de 184 mil registrados até ontem. O chefe do Departamento de Epidemiologia, Rafel Araos, explica que todos os mais de 31 mil infectados testaram positivo para a doença.

O atraso no registro aconteceu por problemas na atualização desses casos, que ainda estavam como “suspeitos” ou “pendentes”. O total de infectados no Chile chega a 215.861 e o número de mortos é 3.383.

Essas pessoas não contabilizadas, com suspeita da doença ou pendentes (de resultado), tiveram PCR's positivos, ou seja, fizeram testes que deram positivo, portanto constituem casos confirmados”, explicou Araos.

O especialista disse que “depois de uma longa jornada trabalhando em conjunto com a rede de laboratórios de todo o país, conseguimos consolidar um banco de dados que nos permite pesquisar ou tentar encontrar as pessoas que testaram positivo e não haviam sido incluídas em nosso banco de dados porque o status delas não foi registrado ou não foi alterado de suspeito para confirmado”.

Araos disse que este tipo de ajustes nos valores é habitual em momentos como o que o mundo vive hoje e que o Chile voltará “a fazer todos os ajustes que sejam necessários no futuro a medida que detectem situações como esta”.

De acordo com o represente do Ministério da Saúde, a grande maioria desses 31 mil casos se refere a contágios na região metropolitana de Santiago, capital do país, e a todo o período da pandemia, ou seja, “não são casos de ontem nem de hoje”. O Chile registrou o primeiro caso de contaminação no dia 3 de março.

O Ministério afirma que na próxima sexta-feira (19) divulgará um relatório detalhado com informações sobre quando e onde foram registrados esses 31 mil casos que estavam fora da contagem.

Os dados da contaminação por covid-19 no Chile são atualizados na plataforma Epivigilia. Araos afirmou que a atualização da ferramenta “teve alguma demora e, por isso, aprofundamos o assunto, investigamos e detectamos que existe um número significativo de pessoas cujo status não havia sido atualizado”.