A Controladoria-Geral da União (CGU) assinou hoje (26) com a Secretaria-Geral da Presidência do Chile um acordo de cooperação para o combate à corrupção. O acordo prevê o intercâmbio de informações sobre bens, operações financeiras, dentre outros dados, para detecção de crimes.
O acordo faz parte das ações bilaterais firmadas entre Brasil e Chile durante a visita oficial do presidente Jair Bolsonaro ao país, ocorrida na semana passada. O presidente já retornou ao Brasil, mas o ministro da CGU, Wagner Rosário, continuou no Chile para firmar o acordo.
“Temos a necessidade de enfrentar, de maneira conjunta, os desafios comuns na luta contra a corrupção, assim como as ameaças trazidas por ela, que aumentam a desconfiança social e vulneram os direitos humanos, a institucionalidade e o desenvolvimento dos estados”, disse Rosário.
O acordo também prevê a troca de experiências bem-sucedidas entre a CGU e a Secretaria-Geral da Presidência do Chile, órgão correlato naquele país, no âmbito do combate à corrupção. Ainda prevê intercâmbio de funcionários e realização de conferências e capacitações binacionais.
Durante sua agenda no Chile, Bolsonaro participou do lançamento do Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul), criado em substituição à Unasul e considerado um “fórum sem ideologias” .
O Prosul será formado por 12 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e República Dominicana.