Centro de Triagem para presos provisórios será inaugurado até o final de fevereiro

As obras do primeiro centro de triagem (CT) para presos provisórios de Porto Alegre seguem de acordo com o cronograma de execução. O andamento dos trabalhos foi apresentado ao secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, pelo chefe do Comando Militar do Sul, general de Exército Edson Leal Pujol, nesta terça-feira (31).

Schirmer inspecionou o local acompanhado da superintendente dos Serviços Penitenciários, Marli Ane Stock. O secretário se mostrou confiante com a possibilidade de inauguração do CT até segunda quinzena de fevereiro, considerada o limite para o início da operação. “Temos muito a agradecer ao EB, cujo trabalho foi essencial para que pudéssemos ter o CT construído em tão pouco tempo. Este é o exemplo de cooperação que pretendemos intensificar, assim como a parceria nas operações junto à Brigada Militar”, salientou.

O CT ocupa uma estrutura que antigamente abrigava apenadas do regime semiaberto. Está localizado na zona Leste da Capital, num terreno de propriedade da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários). Possui 230 metros quadrados de área construída, dividida em dois blocos, que comportarão três alojamentos cada. Cada alojamento terá 2,5 metros de altura, com teto e portas gradeados.

No acordo firmado entre a SSP (Secretaria da Segurança Pública) e o EB (Exército Brasileiro), os militares fornecem a mão de obra especializada. Os trabalhos mobilizam cerca 40 homens, oriundos de diversas unidades. “No momento, esperamos a chegada de alguns materiais que ainda são necessários para a conclusão do CT. Uma vez entregues, pretendemos finalizar tudo o que cabe ao EB em dez dias”, assegurou Pujol.

A unidade terá capacidade para 84 detentos. Sua administração operação será feita pela Susepe. O efetivo total estimado pelo órgão é de 40 servidores. Segundo Marli Ane Stock, serão necessários outros dez dias para que seja possível receber os primeiros detentos. “Já temos previsão de emprego dos servidores. Falta apenas a aplicação de gesso acartonado, alguns acessórios e a instalação da rede lógica, que fica a cargo da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul)”, esclareceu a superintendente.