Câmeras de videomonitoramento usadas pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) e Carris podem ajudar a identificar quem são os responsáveis pelo arrastão e incêndio de um coletivo da empresa de ônibus. O crime ocorreu na quarta-feira à tarde (4), do lado do Postão da Vila Cruzeiro, durante uma manifestação por causa dos alagamentos ocorridos na noite de terça-feira (3), na avenida Moab Caldas, na zona Sul de Porto Alegre.
Os materiais serão analisados durante a investigação que está sendo realizada pela Polícia Civil. Pelo que já se sabe, ao menos quatro assaltantes subiram no ônibus, que fazia a linha T3, em frente ao Postão da Cruzeiro e renderam os cerca de 50 passageiros. Os criminosos roubaram pertences de todos os passageiros, por volta das 19h de quarta-feira.
Após recolherem tudo, mandaram os passageiros descerem, derramaram gasolina no piso do carro 0566 e atearam fogo. O veículo foi completamente destruído pelas chamas. Além de chamar a atenção para o protesto, os criminosos poderiam querer apagar as imagens das câmeras que ficavam dentro do coletivo, impedindo identificações.
Após o crime, segurança reforçada
Por causa do ataque, o BOE (Batalhão de Operações Especiais) da Brigada Militar faz, desde a quarta-feira à noite, uma operação de “ver e ser visto” na região da Vila Cruzeiro para intimidar ações de criminosos. Um homem, suspeito de envolvimento no assalto e incêndio do ônibus da Carris, foi preso na manhã desta quinta-feira.
A medida de segurança foi uma exigência de motoristas e cobradores das linhas de ônibus que circulam na região para voltarem a trabalhar nesta quinta-feira. Por causa do incêndio, eles decidiram não transitar na região por medo de novos ataques.