Brigada Militar reforçará policiamento ostensivo no entorno de escolas da Capital

Uma reunião entre as secretarias da Educação, Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos tratou, na tarde desta quarta-feira (20), do combate à violência no entorno das escolas públicas em Porto Alegre. Como medida imediata, o coronel Alfeu Freitas Moreira, comandante-geral da Brigada Militar, anunciou o reforço do policiamento ostensivo nas regiões que registram maiores índices de ocorrências.
Além do reforço no patrulhamento, a Brigada Militar também irá empregar bases móveis nas zonas de maior descoesão social da capital. Também são estudadas alternativas que poderão ser adotadas em breve, como a instalação de câmeras de monitoramento no entorno de escolas e a integração do sistema ao Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Secretaria da Segurança Pública.

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As ações de prevenção à violência já realizadas pela Secretaria da Educação e pelos órgãos de segurança, como as Cipaves (Comissões Internas de Prevenção a Acidentes e Violência no Âmbito Escolar), o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) e o Anjos da Lei, serão intensificadas.
A reunião desta tarde foi motivada pelos recentes casos de violência registrados. O principal deles ocorreu na própria Escola Estadual Érico Veríssimo, invadida no último final de semana por criminosos que furtaram notebooks, máquinas fotográficas e computadores que registravam imagens das câmeras de segurança. O grupo também depredou equipamentos e espalhou pó químico de extintores de incêndio em cerca de 30 salas.
O recesso escolar, que iniciaria a partir desta quinta-feira (21), começou na segunda-feira (18) na Escola Érico Veríssimo. Para que as aulas possam ser retomadas no mês de agosto, a Secretaria da Educação deu início ao processo de contratação de uma empresa especializada para realizar a limpeza prédio. Técnicos da pasta também elaboram o levantamento dos prejuízos.
“Vamos repassar à direção da escola recursos através da autonomia financeira, até o limite de R$ 150 mil (máximo permitido pela modalidade licitatória carta-convite). Este dinheiro será utilizado para reparos na estrutura e para a aquisição de equipamentos que foram destruídos”, afirma o secretário de Educação, Luís Alcoba.
Na segunda-feira, logo após a direção perceber a ação dos criminosos, o Instituto Geral de Perícias esteve no local e coletou provas. O material foi encaminhado para a Polícia Civil, que já identificou suspeitos.