Bombeiros são os primeiros julgados na tragédia da boate Kiss

Começou nesta terça-feira o primeiro julgamento sobre o incêndio da boate Kiss, ocorrido na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. A audiência envolve oito bombeiros denunciados na Justiça Militar por supostos crimes como prevaricação e descumprimento de lei, regulamento ou instrução.
Serão julgados o ex-comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros Moisés da Silva Fuchs, o tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano, que era comandante da Seção de Prevenção a Incêndio quando ocorreu a concessão do primeiro alvará para a boate; e o capitão Alex da Rocha Camillo, que seria responsável por assinar o segundo documento.
Nesta quarta, será a vez dos soldados Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho, que teriam realizado a última vistoria na casa em 2011; Marcos Vinicius Lopes Bastide, que inspecionou a Kiss; e o sargento Renan Severo Berleze, que era da equipe de análise de Planos de Prevenção e Combate de Incêndio, além do aluno sargento Sergio Roberto de Andrades.
O Ministério Público vai sustentar a acusação e, em seguida, as defesas dos réus apresentarão os argumentos. O MP terá tempo para réplica e os defensores, para tréplica. Na quarta, será anunciado o veredicto e, se for o caso, a sentença.

Apenas oito familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013, acompanham nesta terça-feira o primeiro dia de julgamento do caso no auditório da Justiça Militar em Santa Maria, na região central do Estado. A maioria das pessoas que acompanha a audiência é relacionada aos reús: oito bombeiros denunciados por suspostos crimes como prevaricação e descumprimento de lei, regulamento ou instrução.