O presidente Jair Bolsonaro se solidarizou com o presidente da Colômbia, Ivan Duque, em razão do atentado que aconteceu ontem na capital, Bogotá, e que deixou pelo menos nove mortos e 54 pessoas feridas. Um carro-bomba foi detonado no estacionamento de uma academia da Polícia Nacional do país.
Em mensagem gravada após a ligação e divulgada no Twitter, o presidente, que aparece em um vídeo ao lado do chanceler Ernesto Araújo, classificou como “assustador” o número de vitimados no ataque. Em menção à responsabilização do Exército de Libertação Nacional pelo atentado, indicada pelo governo colombiano, pediu que o grupo deponha as armas e defendeu que a Venezuela não abrigue integrantes da organização.
Ligamos hoje para o Presidente da Colômbia, @IvanDuque, para prestar nossa solidariedade diante do atentado terrorista que matou e feriu dezenas de pessoas em Bogotá, além de reiterar o total apoio do Brasil no combate ao terrorismo. pic.twitter.com/hyVcq1yFkE
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 18, 2019
O presidente Ivan Duque caracterizou o ato como um ataque terrorista e ordenou a investigação e punição dos responsáveis. O ministro da defesa do país, Guillhermo Botero, apontou o grupo Exército de Libertação Nacional como autor do ato.
“O ELN é responsável por este ataque à nossa Escola de Cadetes General Santander, da Polícia da Colômbia. Vamos encontrar os culpados por este ato irracional para que sejam postos à disposição da Justiça. Este crime não vai ficar impune”, afirmou Botero em sua conta oficial na rede social Twitter.
O governo colombiano identificou como autor do atentado José Aldemar Rojas Rodríguez, que também morreu. Segundo o procurador-geral, Néstor Humberto Martinez, ele teria avançado com um carro na manhã de ontem carregado de 80 quilos de explosivos.