O candidato do PSL, Jair Bolsonaro disse hoje (12), nas redes sociais, que, caso eleito, pretende fazer uma reforma administrativa para com a reduzir a remanejar “gastos desnecessários”, além de destinar recursos para as áreas essenciais e combater fraudes.
Segundo ele, o corte de gastos passará pela diminuição de estatais e ministério. E irá priorizar nomes técnicos e capacitados para chefiar as pastas, “sem pressões de viés sindicalista”.
“Muito além de fazer, vamos desfazer o sistema falido e corrupto que o PT construiu”, disse.
Bolsonaro afirmou que vai combater as fraudes em programas sociais para garantir maior renda “aos mais necessitados”. “Descentralizando recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender as peculiaridades de cada região do país”.
Em outro post na internet, o candidato disse que “vamos combater o crime organizado e trabalhar para impedir que presos continuem controlando seus empregados de dentro dos presídios”.
Na noite de ontem (11), o candidato confirmou, também redes sociais, a criação de um superministério em um eventual governo, que irá fundir Agricultura e Meio Ambiente.
Depois de encontro com empresários e políticos ligados ao agronegócio, Bolsonaro disse que o compromisso foi consolidado. “Tem que ser uma pessoa competente, com autoridade e que tenha iniciativa”, disse o candidato.
Antes, ele já tinha confirmado os nomes de outros integrantes de um eventual ministério. Bolsonaro admitiu também a possibilidade de não participar de debates no segundo turno por questões de estratégia, mesmo que seja liberado pelos médicos na próxima avaliação, no dia 18, para fazer campanha nas ruas e participar de debates na TV.
Visitas
O candidato recebeu, em sua casa da Barra da Tijuca, duas visitas: da atriz Regina Duarte e do deputado federal eleito por São Paulo, Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Fotos e imagens do encontro foram postadas nas redes sociais de Bolsonaro.
Em uma transmissão durante a noite, ao vivo, de 22 minutos, Bolsonaro voltou a defender a mudança da maioridade penal e disse ser contrário a propostas “para liberar o aborto no Brasil”.