No dia de mostrar amor à Pátria, protestos impediram que a Brigada Militar participasse dos desfiles de Sete de Setembro em várias cidades gaúchas. Entre os motivos, críticas ao parcelamento de salários dos servidores estaduais e protestos de familiares que não aceitavam a participação dos policiais em um dia de festa, enquanto, na conta bancária, foram depositados apenas R$ 600 este mês.
Os protestos ocorreram em cidades de todas as regiões gaúchas. Os mais intensos foram em Porto Alegre, onde familiares dos policiais militares ameaçaram invadir o desfile se caso a Brigada Militar desfilasse. A entidade foi representada por alunos da Academia de Polícia Militar e por servidores do CRBM (Comando Rodoviário da BM).
Ainda na Capital, a Polícia Civil, a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) e servidores do IGP-RS (Instituto Geral de Perícias) também não participaram dos atos em reverência à Pátria. O destaque do desfile da Capital ficou para os tanques, armamentos e para os efetivos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Em Passo Fundo – no Norte do Estado –, em Santa Maria – na região Central – e em outras cidades, piquetes em frente aos batalhões impediram a saída de brigadianos para os desfiles.