Caminhoneiros argentinos estão bloqueando, pelo segundo dia consecutivo, a fronteira entre a cidade de Paso de Los Libres e Uruguaiana. Eles reivindicam a suspensão, por parte do governo argentino, da exigência de teste RT-PCR negativo para covid-19 a transportadores internacionais. No lugar desde protocolo, eles querem a adoção do teste rápido para detectar a doença, além da vacinação em massa para a classe.
Tudo começou quando o governo argentino anunciou a exigência de exame RT-PCR negativo com até 72 horas de antecedência para ingresso no país vizinho. Já na quarta-feira (21), por decisão do governo argentino, a ponte de Uruguaiana, conexão entre as duas cidades, chegou a ficar bloqueada por seis horas.
Em resposta, manifestantes brasileiros demonstraram contrariedade frente a decisão e pediram que o mesmo fosse feito pelo governo brasileiro em relação aos caminhoneiros argentinos. Ou, também, que o governo argentino desistisse da medida.
Enquanto isso, autoridades dos dois países tentam resolver o impasse. Ontem (22), a Associação Brasileira de Transportadores Internacionais disse ter se reunido com o governo federal para tratar da distribuição de insumos para realização dos testes RT-PCR. Pelo lado argentino, o consulado do país afirmou estar trabalhando para resolver o problema, pois este afeta o comércio entre os países vizinhos