Atraso em repasses deixa espaços culturais sem seguranças particulares

O Margs (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli), suspendeu ontem (4) suas atividades por causa do atraso no pagamento de salários da equipe de segurança privada. Conforme a terceirizada Job Vigilância, os valores não foram depositados em razão do atraso no pagamento pelo governo do Estado.
O Estado deve cerca de R$ 900 mil à empresa responsável pela segurança das instituições culturais, e parte do valor será pago ainda hoje, de acordo com o secretário. Havia atrasos da gestão atual e também do governo anterior.

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Apenas dois vigilantes foram designados para monitorar cada um dos espaços culturais em que a empresas é responsável: o Margs, a CCMQ (Casa de Cultura Mario Quintana), a Biblioteca Pública e o Memorial do Rio Grande do Sul. A CCMQ não interrompeu suas atividades ontem por causa do auxílio emergencial da associação de amigos da Casa.
O secretário da Cultura do Estado, Victor Hugo, confirmou que todas as instituições reabrirão normalmente nesta sexta-feira (5). Victor Hugo, no entanto, admite a necessidade de mudanças na gestão. O governo gasta R$ 359 mil por mês em segurança para as instituições gaúchas.