Manifestações pelo país pedem saída de Temer do governo

Os atos ocorreram em várias cidades e os mais expressivos foram em São Paulo, com 100 mil, e no Rio de Janeiro, que não teve estimativa oficial.

Manifestações neste domingo (4) pediram a saída de Temer do cargo de presidente da República. Os manifestantes também querem realização de novas eleições para presidente no país. Os atos ocorreram em várias cidades e os mais expressivos foram em São Paulo, com 100 mil, e no Rio de Janeiro, que não teve estimativa oficial.

Em São Paulo, o protesto foi organizado pelos movimentos Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, contando com a participação de políticos. A concentração foi marcada para a frente do Masp (Museu de Arte de São Paulo), onde os manifestantes estão, desde às 16h. Estimativa da organização é que 100 mil participaram.

Apesar de, na maioria do tempo, o ato ocorrer de forma pacífica, houve momento de tensão, quando uma fila de policiais militares começou a chegar ao local, acompanhada de vaias. Um dos manifestantes arremessou uma garrafa em direção aos policiais e um dos policiais ameaçou responder, mas isso não aconteceu. Do caminhão de som, os organizadores pediram calma aos manifestantes, pedindo que não respondessem a provocações.

O Palácio do Planalto foi procurado para saber se o presidente iria se manifestar sobre os protestos de hoje no país, mas a resposta foi de que não haveria declarações sobre o assunto. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes até este momento.

Na China, Temer disse que as manifestações que vem ocorrendo não representam a vontade da maioria. “Quem muitas vezes se insurge como um ou outro ‘movimentozinho’, é sempre um grupo muito pequeno de pessoas. Não são aqueles que acompanham a maioria dos brasileiros”, disse Temer, no último dia 2, a jornalistas que o acompanham na viagem.

Manifestação no Rio de Janeiro

No Rio, centenas de pessoas se reuniram para protestar contra o governo do presidente Michel Temer, em frente ao Hotel Copacabana Palace, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato ocorre menos de uma semana do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, pelo Senado, que levou seu  ex-vice a assumir o governo.

A Polícia Militar não faz estimativa de público em manifestações no Rio. Os organizadores da Frente Brasil Popular não passaram o número de participantes.