Balanço das autoridades francesas aponta que os atentados de sexta-feira (13) em Paris causaram a morte de 129 pessoas e feriram 352. Uma centena de feridos está em estado grave. Ainda conforme a fonte, 103 das vítimas já foram identificadas.
Sete terroristas morreram durante a sua ação criminosa, seis dos quais eram homens-bomba. As primeiras conclusões da investigação sugerem que “pelo menos três equipes” de terroristas perpetraram os atentados. Eles usaram vários veículos, um dos quais com placa da Bélgica e alugado por um francês. Em um dos ataques, à casa de shows Bataclan, onde morreram pelo menos 89 pessoas, os terroristas gritaram frases relativas à Síria e ao Iraque.
Museus e teatros permaneceram fechados em Paris pelo um segundo dia no domingo, com centenas de soldados e policiais patrulhando as ruas e estações de metrô depois que o presidente francês, François Hollande, declarou estado de emergência.
Sete homens armados, todos eles estavam vestindo coletes cheios de explosivos, morreram nos vários assaltos. O primeiro a ser identificado foi Ismael Omar Mostefai, de 29 anos, que vivia na cidade de Chartres, a sudoeste de Paris.
A imprensa francesa disse que ele nasceu na França e tinha ascendência argelina. Molins disse que o homem tinha um arquivo de segurança para a radicalização islamista, acrescentando que ele tinha uma ficha criminal, mas nunca tinha passado algum tempo na cadeia.
As autoridades detiveram ontem três pessoas, uma das quais na fronteira entre a França e a Bélgica. Carros supostamente usados nos atentados foram recolhidos.
Cotidiano