Cotidiano

Assessoria de Bolsonaro confirma presença de Netanyahu na posse

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve comparecer à posse de Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pela assessoria do presidente eleito. A presença de Netanyahu, primeiro chefe de Es...

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve comparecer à posse de Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pela assessoria do presidente eleito. A presença de Netanyahu, primeiro chefe de Estado a confirmar participação, poderá representar um reforço nas relações do Brasil com Israel.

Bolsonaro já manifestou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, um pleito israelense. Até o momento, três países já fizeram a mudança: Estados Unidos, Guatemala e Paraguai.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu – Abir Sultan/Agência Lusa

No último dia 27, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, afirmou que a mudança está certa, mas falta definir a data e a logística.

A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinos e israelenses, já que ambos os povos reivindicam o local como sendo sagrado. Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel e é lá que ficam as representações diplomáticas internacionais.

Trump

Jair Bolsonaro disse hoje (29) que existe a possibilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vir à sua posse, o que dependeria de outros compromissos que possam existir no dia 1º de janeiro. “Eu ficaria muito honrado”, acrescentou.

Bolsonaro avaliou positivamente o encontro que tevepela manhã com o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. A reunião durou cerca de uma hora. “Foi mais um passo do Brasil em direção aos Estados Unidos e dos Estados Unidos em direção a nós”, avaliou. 

O presidente eleito pretende ir aos Estados Unidos nos primeiros meses de seu governo, o que ainda deverá ser organizado.