Os professores ligados ao CPERS/Sindicato decidiram continuara greve em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (24), no Gigantinho, em Porto Alegre. A votação ocorreu por meio de urna onde os núcleos do sindicato puderam decidir pela continuidade da paralisação ou retomada das atividades nas escolas estaduais.
Participaram da Assembleia cerca de 1,5 mil professores. Ao contrário do ano passado, houve voto individual. A divisão entre os grupos a favor e contra a continuidade da paralisação era clara e a decisão pelo fim da greve foi apertada.
A paralisação dos professores teve início no dia 15/05, em virtude da campanha salarial, campanha pela retirada dos projetos de lei 44/2016 e 90/2016 e suposta perca de benefícios.
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Greve teve ocupação do CAFF
Sem uma negociação por parte do governo, os professores estaduais decidiram por ocupar a Seduc (Secretaria da Educação), localizada dentro do CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari), como forma de pressão. Os docentes resistiram por quatro dias no local, mas o governo não cedeu. Uma liminar que exigia a desocupação do local obrigou a saída dos professores.
Até o fechamento desse texto o governo do Estado, que não esperava a decisão pela continuidade da greve não havia se manifestado.
