Cotidiano

Arábia Saudita habilita oito novos frigoríficos brasileiros

A Saudi Food and Drug Authority (SFDA) – autoridade sanitária da Arábia Saudita – habilitou oito novos estabelecimentos para a exportação de carne bovina brasileira e seus produtos.  A medida se segue a uma visita da ministra brasileira da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que  em setembro passado esteve naquele país árabe negociando a abertura de mercado para produtos agropecuários brasileiros.

A decisão da Arábia Saudita foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro, em mensagem no Twitter: “Após China anunciar habilitação da exportação de nosso miúdo suíno, a Arábia Saudita faz o mesmo com 8 estabelecimentos do Brasil com a carne bovina. Geração de emprego e produção. Trabalho da @Min_Agricultura @TerezaCrisMS em nossa viagem ao Oriente Médio e Ásia. Grande Dia!”

Foram habilitados os seguintes estabelecimentos: Frigorífico Fortefrigo (em Paragominas, no estado do Pará), Frigorífico Better Beef (em Rancharia, São Paulo), Rio Grande Comércio de Carnes Ltda (em Imperatriz, Maranhão), Plena Alimentos (em Pará de Minas, Minas Gerais), Indústria e Comércio de Alimentos Supremo (em Ibirité, Minas Gerais), Frigol (São Félix do Xingu, Pará), Maxi Beef Alimentos do Brasil (Carlos Chagas, Minas Gerais) e Distriboi – Indústria, Comércio e Transporte de Carne Bovina (Ji-Paraná, Rondônia).

A ministra Tereza Cristina atribuiu o sucesso das negociações que resultaram na habilitação dos frigoríficos à recente viagem do presidente Jair Bolsonaro à Arábia Saudita. “Isso faz parte de toda a abertura que o Ministério da Agricultura vem fazendo juntamente com o governo federal”, disse ela, acrescentando que “essa é uma ótima notícia para começar bem a semana”.

Em 2018, as exportações de produtos agropecuários brasileiros para a Arábia Saudita renderam US$ 1,7 bilhão. Foram mais de 2,9 milhões de toneladas de bens comercializados.Os principais produtos exportados para os sauditas são carne de frango (in natura), açúcar de cana (bruto), carne bovina (in natura), soja (grão e farelo), milho, açúcar refinado e café (solúvel e verde). A carne de frango representou 47,4% do valor vendido (US$ 804 milhões e 486 mil toneladas).