Após polêmica, PMPA diz que não vai reduzir porção de carne da merenda escolar

Um memorando enviado para as escolas na semana passada afirmava que haveria uma redução na quantidade de carne que será enviada às escolas.

A PMPA (Prefeitura Municipal de Porto Alegre) afirmou em nota, nesta segunda-feira (6), que não irá reduzir a porção de carne das refeições dos alunos das escolas municipais. Um memorando enviado para as escolas na semana passada que, em virtude, da “escassez de recursos”, haveria uma redução na quantidade de carne que será enviada às instituições de ensino.

No texto publicado no site da Prefeitura de Porto Alegre, a SMED (Secretaria Municipal de Educação) diz que “o memorando enviado pelo setor de nutrição […] é equivocado e não representa a posição da Secretaria e do Governo”. “O envio desse documento não foi autorizado pela SMED”, afirma a nota.

O texto que não é assinado por nenhum responsável foi enviado pelo “Setor de Nutrição” e foi dirigido para todas as escolas de ensino da rede municipal. Conforme o secretário da educação de Porto Alegre, Adriano Neves de Brito, o envio de tal restrição não foi aprovado por ele.

Conforme a Prefeitura o motivo do envio do memorando serão investigados pela SMED, em procedimento administrativo adequado. Setenta por cento da alimentação escolar é financiada pelo governo federal, através do FNDE, e 30% pela prefeitura.

A polêmica

O memorando número 60 foi encaminhado na sexta-feira, 3 de março, pelo Setor de Nutrição à rede municipal de educação. O texto afirma que haveriam “algumas alterações nas quantidades de carnes que chegarão às escolas”. Alegando a escassez de recursos, o texto diz: “Haverá redução de gêneros, com pretensão de atendimento prioritário aos alunos, e controle da alimentação de adultos. Informamos que a necessidade de proteína para o período é suficiente, com uma porção de carne ou ovos. Não é autorizada a repetição de carnes, nem para alunos, nem para adultos”.