Os relatos de banhistas que sofreram queimaduras com águas-vivas nas últimas semanas têm aumentado de forma expressiva no Litoral gaúcho.
Não há uma forma eficaz de evitar o incidente, uma vez que dentro do mar, elas se tornam quase invisíveis para os banhistas. Geralmente, o público mais atingido são as crianças e surfistas, e a queimadura delas podem causar desconforto, dor, erupção cutânea, bolhas e vermelhidão no local do ferimento.
Segundo comandante dos guarda-vidas da região central de Imbé, tenente Joel Cardoso, o primeiro atendimento pode ser realizado pelos guarda-vidas na praia, já que todos os postos têm borrifador com vinagre e, em grande parte dos casos, isso já é o suficiente para resolução imediata do problema.
Após o incidente, é recomendado lavar o local do ferimento com água do mar e remover os tentáculos na pele de forma suave. Um palito de picolé ajuda na remoção desses tentáculos. Nunca se deve usar água doce para limpar a região afetada.
Outro detalhe importante, são os animais mortos na beira da praia, pois eles ainda podem causar queimaduras. Portanto, deve-se evitar tocar nesses animais quando encontrados na areia.
Cardoso ressalta ainda que, em casos mais extremos, se faz necessário monitorar a pessoa que sofreu a queimadura, que dependendo da extensão do ferimento ou da sensibilidade, pode ocasionar febre.
Nestes casos, orienta-se a procura de auxílio médico.