Cotidiano

139 casos de dengue contraídos em Porto Alegre já foram registrados desde o início de 2016

Até o dia 2 de abril foram confirmados 139 casos autóctones e 40 casos importados de dengue em Porto Alegre. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (7). Os casos autóctones são registrados em 25 bairros de Porto Alegre, com maior concentração de ocorrências na Vila Nova, com 60 casos, e Chácara das Pedras, com 34 pessoas infectadas no bairro.
Os demais bairros que registraram circulação viral e infecção em pacientes foram Aberta dos Morros (5), Vila João Pessoa (5), Restinga (3), Rubem Berta (3), Sarandi (3), Azenha (2), Cristal (2), Glória (2), Jardim do Salso (2), Lomba do Pinheiro (2), Passo das Pedras (2), Santa Teresa (2), Santo Antônio (2), Camaquã (1), Cel. Aparício Borges (1),Cristo Redentor (1), Espírito Santo (1), Mont’ Serrat (1), Santana (1), São José (1), Serraria (1), Teresópolis (1) e Vila Jardim (1).

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Os 40 casos de dengue importados tem como locais prováveis de infecção: Rio de Janeiro (9 casos), Mato Grosso do Sul (5), Minas Gerais (6), Interior do RS (5), São Paulo (4), Bahia (2), Santa Catarina (2), Espírito Santo (1), Goiás (2), Mato Grosso (1), Paraná (1), além de dois pacientes que têm histórico de viagem à Colômbia (1) e Paraguai (1). Dos pacientes, dez apresentaram quadro grave ou com sinais de alarme, necessitando de internação. Não há mais pacientes internados, e todos passam bem.

Chikungunya e zika

Além dos casos de dengue, foram confirmados em Porto Alegre quatro casos importados de chikungunya – pacientes com histórico de viagem a Fernando de Noronha (3) e Minas Gerais (1) residentes nos bairros Glória, Nonoai, Mont’ Serrat e Cavalhada, e seis importados de infecção por zika vírus – residentes no Centro (3), Rio Branco (2) e Jardim Carvalho, pacientes com histórico de viagem a Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (2) e Rio de Janeiro (3). O total de notificações de dengue é de 1.302 na cidade, sendo 1.091 referentes a moradores da Capital. De suspeita de chikungunya e zika foram notificados, respectivamente, 29 e 76 casos. Continuam em investigação 336 casos notificados para dengue, além dos 25 suspeitos de chikungunya e 70 de zika.

Cuidado com o mosquito

A prefeitura destaca a importância de os moradores dos bairros onde houve confirmação de casos autóctones adotarem medidas de prevenção individual, como uso de repelente corporal e de roupas com pernas e mangas compridas, uso de repelentes elétricos, para colocação em tomadas, uso de telas em janelas, além de aumentar os cuidados com a eliminação de criadouros de mosquitos em residências, seja áreas internas ou externas. Verificação e limpeza de calhas, eliminação de qualquer foco de água parada pelo menos uma vez por semana – ou sempre após a chuva –, uso de telas milimétricas em ralos pluviais, são medidas essenciais no momento. É importante ressaltar que as altas temperaturas dos últimos dias contribuem para a proliferação do Aedes aegypti e para aumento do índice de infestação vetorial.
É importante destacar que o mosquito Aedes aegypti está presente em praticamente todos os bairros da cidade. Para que ele não apareça, você deve eliminar toda água parada ou outros focos do local próximo a você, inclusive na sua própria residência (áreas internas e externas). É responsabilidade do cidadão tomar medidas de rotina como, por exemplo, se encontrar larvas em algum recipiente, retire a água, esfregue o recipiente com uma esponja e mantenha-o seco e ao abrigo da chuva.
As denúncias à prefeitura devem ser feitas pelo telefone 156 da prefeitura ou pelo site RS Contra Aedes, do Governo do Estado, visando à identificação de grandes focos, nos quais o cidadão não possa interferir, como por exemplo, focos em locais públicos e terrenos baldios.