O desemprego no Rio Grande do Sul cresceu no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o último trimestre do ano passado. No fim de 2022, a taxa de desocupação no Estado havia ficado em 4,6%. Agora, ela está em 5,4%, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (19).
O RS também aparece em segundo lugar nos empregos com carteira assinada no setor privado, com 82,%, atrás somente de Santa Catarina, com 88,2%. Depois do Rio Grande do Sul, no que diz respeito à formalidade, aparece São Paulo, com 81,1%.
A resultado do levantamento no RS acompanha a situação de outros Estados. Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras 11.
A maior taxa de desemprego registrada foi a da Bahia, com 14,4%. No País, a desocupação está em 8,8%, uma alta 0,9 ponto percentual (p.p.) ante o quarto trimestre de 2022, mas com uma queda de 2,4 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (11,1%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,0% da população ocupada. O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.880, ficando estável frente ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e crescendo ante o mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682).
Por gênero e cor ou raça
A taxa de desocupação registrada é maior entre as mulheres (10,8%) do que entre os homens (7,2%). Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,8%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).
Por nível de instrução
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,2%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,2%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,5%).