O Reino Unido começou a aplicar nesta segunda-feira (04) doses de sua segunda vacina contra a Covid-19 aprovada para uso emergencial, a AZD 1222, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. O imunizante pode ser produzido no Brasil através de uma parceria com a Fiocruz.
O primeiro a receber o imunizante foi Brian Pinker, 82 anos, no Oxford’s Churchill Hospital, segundo informou a emissora britânica BBC. O governo já conta com mais de meio milhão de doses para uso nessa primeira semana.
“As enfermeiras, os médicos e toda a equipe foram brilhantes e agora eu realmente posso olhar para o futuro para celebrar meus 48 anos de casamento com a minha esposa Shirley no fim desse ano”, disse à BBC.
A vacina da Oxford/AstraZeneca é a segunda aprovada pela agência britânica de medicamentos após a liberação do imunizante BNT 162b, criado pelo laboratório alemão BioNTech e pela farmacêutica Pfizer.
As duas são bastante diferentes entre si, com a de Oxford/AstraZeneca sendo feita de maneira tradicional, um vetor viral não replicante de um adenovírus de chimpanzé, e a da Pfizer/BioNTech usando a nova tecnologia do RNA mensageiro.
Se por um lado a última tem uma eficácia maior de 95% – a AZD 1222 tem entre 62% e 90% -, a mais tradicional tem duas grandes vantagens: o armazenamento e transporte podem ser feitos em temperatura normal de geladeira (2ºC a 8ºC) e o custo de US$ 4. A da Pfizer/BioNTech precisa de refrigeração a -70ºC e seu custo está estimado em mais de US$ 20.