As manifestações organizadas no último domingo (21) contra o governo colombiano reuniram pelo menos 200 mil pessoas, segundo estimativas das autoridades locais.
Os atos ocorreram nas ruas das principais cidades do país. O grande alvo foi o presidente Gustavo Petro. O mandatário viu seu índice de desaprovação subir para 60%, de acordo com o instituto Invamer.
Eleito em 2022, Petro recebeu muitas críticas nos protestos de março, rotulados pelo mandatário como atos de “quem não quer mudar o país”.
“Há uma mensagem política que vamos conseguir captar, porque governamos não só para quem concorda conosco, mas também para quem tem voz crítica ao trabalho do governo”, garantiu o ministro do Interior da Colômbia, Luís Fernando Velasco.
Os protestos tiveram organização de trabalhadores da área da saúde, após o fracasso da reforma do setor apresentada ao Congresso. No entanto, os atos acabaram por mobilizar também parlamentares de vários partidos da oposição.