O corpo de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi sepultado na tarde desta terça-feira (3) no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, após o velório público iniciado um dia antes no gramado do estádio da Vila Belmiro. Pelé, que faleceu no dia 29 de dezembro aos 82 anos, escolheu o cemitério há quase duas décadas para poder ter uma “visão” do local onde brilhou com a camisa do Santos.
O velório público foi aberto às 10h da segunda-feira (2) e, durante as 24 horas, mais de 230 mil pessoas foram ao local para dar adeus ao “Rei do Futebol”. Entre os que foram à Vila Belmiro, estava o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e sua esposa, Janja, além de políticos e alguns jogadores e ex-atletas.
Pontualmente às 10h desta terça, o caixão foi fechado e o cortejo fúnebre pelas ruas da cidade litorânea foi iniciado. Por mais de três horas e meia, o caminhão do Corpo de Bombeiros passou por milhares de pessoas que aguardavam para ver o astro do futebol mundial pela última vez.
Um momento de maior emoção aconteceu quando o cortejo passou pela frente da residência da mãe do ex-jogador, Dona Celeste, que tem 100 anos de idade. A idosa não foi ao velório por conta de problemas de saúde, mas a única irmã do ex-jogador ainda viva, Maria Lúcia, saudou o féretro.
O caixão chegou ao Memorial por volta das 14h05 e, dentro do cemitério vertical, o maior do mundo, houve uma cerimônia íntima e privada para os familiares e os amigos mais próximos.
O “Rei do Futebol” ficou um mês internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, por conta de problemas respiratórios e também atrelados à luta de anos contra um câncer de cólon.