A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (29) uma operação para identificar e prender bolsonaristas envolvidos em atos de vandalismo no mês de dezembro. Os crimes investigados são a tentativa de invasão ao Edifício-Sede da PF no dia 12 de dezembro, além da pratica de outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.
No início da manhã, três pessoas haviam sido presas. Outras 40 envolvidos nos atos foram identificados.
Na “Operação Nero”, policiais federais e civis cumprem 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. As ordens foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. As penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo.
Investigação
As investigações tiveram início na Polícia Federal, para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília.
Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição no dia 12. Após terem a tentativa frustrada, eles teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. As duas investigações foram encaminhadas, em razão de declínio de competência, ao Supremo Tribunal Federal.
Seu negócio no Agora RS!
Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.