O 267º papa da Igreja Católica é o cardeal Robert Prevost. Ele é o primeiro americano eleito pontífice e usará o nome de Leão XIV. O escolhido tem perfil reformista e é alinhado ao Papa Francisco, já tendo trabalhado em países andinos e no Peru.
O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Jorge Bergoglio foi feito na sacada da “Loggia Delle Benedizioni”, da Basílica de São Pedro, pelo atual cardeal protodiácono, o francês Dominique Mamberti, com a famosa frase: “Habemus Papam”.
Após 18 dias da morte do papa Francisco, a Igreja Católica Apostólica Romana confirmou, na manhã desta quinta-feira (8), a eleição de seu novo líder. A fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina por volta das 13h08 (horário de Brasília) simbolizou o consenso alcançado entre os 133 cardeais eleitores durante a quarta rodada de votação do conclave.
A escolha, que ocorreu no segundo dia de reuniões, indica que ao menos dois terços dos votantes — 89 cardeais — chegaram a um nome comum. A partir do anúncio, o novo papa concedeu sua primeira bênção apostólica “Urbi et Orbi” — à cidade e ao mundo — diante de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Sete brasileiros participaram da votação: os cardeais Odilo Pedro Scherer (SP), João Braz de Aviz (DF), Orani João Tempesta (RJ), Sergio da Rocha (BA), Paulo Cezar Costa (DF), Leonardo Steiner (AM) e Jaime Spengler (RS), este último atual presidente da CNBB. Apenas prelados com menos de 80 anos estavam aptos a votar.
Embora inicialmente fossem 135 os cardeais com direito a voto, dois não participaram por motivos distintos. O espanhol Antonio Cañizares alegou questões de saúde, e o queniano John Njue, que contesta sua exclusão, afirmou estar em boas condições para participar.