O número de mortes causadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul entre a quinta-feira (15) e sexta (16) não para de subir. São oito vítimas das chuvas intensas e ventos fortes. O número de pessoas consideradas desaparecidas também subiu para 15, após uma revisão da Defesa Civil. Os dados constam na última atualização realizada pela Defesa Civil do RS, que está concentrando as informações sobre os prejuízos causados pela tempestade.
Conforme o órgão de proteção civil, cinco mortes foram registradas hoje. A primeira foi a de um homem de 29 anos, em Gravataí, na região metropolitana, divulgada nas primeiras horas da manhã. Por volta das 11h da manhã, foram divulgadas a morte de um homem, de 73 anos, que caiu com o carro no Rio Caí e morreu afogado em Bom Princípio, no Vale do Caí; e a morte de um homem ainda não identificado em Caraá, no Litoral Norte.
Por volta das 14h, foi divulgada a morte de um bebê de quatro meses em São Sebastião do Caí. E, logo depois, foi confirmada uma morte em Esteio; e mais duas mortes em Maquiné. Neste últimos três casos, não há informações das circunstâncias dos óbitos.
Ontem à noite, a corporação havia informado a morte um homem de 60 anos, por afogamento, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Além destes óbitos, três mortes haviam sido confirmadas ontem: duas em São Leopoldo, no Vale do Sinos, e outra em Maquiné, no Litoral Norte.
Seguem desaparecidas 15 pessoas. A Defesa Civil não informou quantas são buscadas em cada município afetado pelas chuvas. Outras duas pessoas que estavam desaparecidas no município foram sido localizadas com vida em outro município, segundo a Defesa Civil. A informação foi confirmada ontem à noite.
Até o momento, 40 municípios foram atendidos, com registro de 2.330 desabrigados e 602 desalojados pela Defesa Civil Estadual. Foram embarcadas 250 cestas básicas para apoio imediato à população, oriundas da Secretaria de Assistência Social do Estado.