Minas Gerais - O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, faleceu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos, após complicações de saúde decorrentes de uma parada cardiorrespiratória. Ele estava internado desde o início de janeiro no Hospital Mater Dei, tratando de uma pneumonia e outras condições associadas.
Fuad Noman foi reanimado na noite de terça-feira (25), mas, conforme o boletim médico, apresentou choque cardiogênico. Ele passou a depender de altas doses de medicamentos vasoativos, além de apresentar quadro de insuficiência renal aguda. Ele respirava com ajuda de aparelhos e estava em estado considerado bastante grave até o momento do óbito.
Histórico de saúde
O prefeito enfrentava problemas de saúde desde meados de 2023. Em julho, revelou o diagnóstico de um LNH (linfoma não Hodgkin). No entanto, após concluir o tratamento e alcançar remissão total do câncer, precisou de novas internações diversas vezes. A mais recente internação havia ocorrido em dezembro de 2024, para tratar uma pneumonia.
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Desde 2 de janeiro, Fuad Noman vinha sendo acompanhado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com quadro de insuficiência respiratória. Em razão do tratamento, estava imunossuprimido e evitava eventos públicos. Além disso, a posse para o segundo mandato, em 1º de janeiro, ocorreu de forma virtual.
Perfil e trajetória política
Fuad Noman era economista, escritor e servidor aposentado do Banco Central. Eleito vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil (PSD), assumiu o comando da capital mineira após a renúncia de Kalil em 2022. Em 2024, foi reeleito com 53,76% dos votos válidos.
Com o falecimento, o cargo de prefeito passa em definitivo ao vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil). Ele já estava interinamente à frente do Executivo municipal.
