O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo de Tarso Vieira Sanseverino morreu neste sábado (8), em Porto Alegre. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento, devido ao tratamento de um câncer e tinha 63 anos de idade.
“A Justiça brasileira perde um de seus mais brilhantes e dedicados operadores”, afirmou a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura. Segundo a magistrada, Sanseverino “teve uma carreira admirável, e seu legado como jurista, magistrado e professor é uma inspiração. Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade, de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu sentido mais profundo”.
Paulo de Tarso Sanseverino era casado e tinha dois filhos. Gaúcho de Porto Alegre, começou a carreira pública como agente administrativo do TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul). Depois, passou a assistente superior judiciário do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul).
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Bacharel em direito pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do RS), Sanseverino se tornou promotor de Justiça em 1984, após ser aprovado em primeiro lugar no concurso público. Dois anos depois, em 1986, começou a sua trajetória como juiz de direito, atuando em várias comarcas.
Treze anos depois, em 1999, tomou posse como desembargador do TJRS. E, em 2010, foi nomeado para o STJ, em vaga destinada a membros dos tribunais estaduais. Ocupou a cadeira que havia pertencido à ministra Denise Arruda e aos ministros Ruy Rosado e Athos Carneiro.
Conforme o STJ, o velório será neste domingo (9), a partir das 10h, na capela do Cemitério São José, no Crematório Metropolitano de Porto Alegre, localizado na avenida Oscar Pereira, 584, bairro Azenha. Na segunda-feira (10), o velório prosseguirá a partir das 7h30, no auditório do Crematório Metropolitano. A cerimônia de despedida está prevista para as 15h.
