O Ministério da Saúde ampliou o uso da vacina bivalente contra a covid-19 para todos os grupos prioritários. Em comunicado enviado à SES (Secretaria Estadual da Saúde) nesta segunda-feira (20), o órgão federal informou que o imunizante deve ficar disponível para reforço. No Rio Grande do Sul, segundo o governo do Estado, a vacinação com dose bivalente deve contemplar 3,4 milhões pessoas.
“É importante que a população acredite na vacina, pois é uma medida segura e eficaz que previne o indivíduo contra complicações quando infectado pelo coronavírus, evitando hospitalizações e óbitos”, afirma a diretora do CEVS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri.
Podem se vacinar com a bivalente:
- idosos de 60 anos ou mais de idade;
- pessoas vivendo em instituições de longa permanência para idosos, abrigos e residenciais inclusivos (a partir de 12 anos de idade), assim como os trabalhadores desses locais;
- pessoas imunocomprometidas (a partir de 12 anos de idade);
- indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
- gestantes e puérperas;
- trabalhadores da saúde;
- pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
- População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas;
- funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.
A vacina bivalente
A bivalente é uma versão atualizada da vacina (monovalente) usada na campanha de vacinação que teve início em 2021. Ela foi elaborada com base na variante original do coronavírus (o SARS-CoV-2) e na variante Ômicron – que é, atualmente, a de maior circulação.
Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou pela dose única. A última dose deve ter sido recebida há, pelo menos, quatro meses.
Em paralelo à ampliação da vacinação bivalente, as autoridades seguem orientando que pessoas abaixo dos 60 anos tomem a dose monovalente.