Após casos de gripe aviária em aves não comerciais terem sido detectados na Colômbia, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) alerta produtores e iniciativa privada sobre as medidas de prevenção que vêm sendo adotadas e reforçadas no Brasil.
Na Colômbia, os agentes detectaram a Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP – vírus H5N). Segundo o Mapa, ela é uma doença exótica no Brasil.
“Sua prevenção é responsabilidade de todos os atores envolvidos na cadeia de produção, requerendo esforço conjunto entre os órgãos públicos e o setor produtivo, a fim de salvaguardar a saúde pública e a sanidade do plantel avícola nacional e mitigar os impactos sócio-econômicos de uma eventual ocorrência da doença”, disse o Mapa.
Conforme o Mapa, apesar das propriedades afetadas na Colômbia se encontrarem distantes da fronteira com o Brasil, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária tem trabalhado de forma conjunta com o setor privado para o fortalecimento da biosseguridade das granjas e na vigilância para a gripe aviária.
“Entre as ações implantadas este ano, foram revisadas as novas orientações para a vigilância e para a notificação de suspeitas de influenza aviária e publicado um novo plano de vigilância para influenza aviária e doença de Newcastle”, ressaltou.
O Mapa afirmou que o plano também amplia a vigilância em aves comerciais e de subsistência e inclui a amostragem em aves localizadas em propriedades que estejam em rotas de aves migratórias no país.
“O trabalho realizado tem como objetivo minimizar o risco de ocorrência da doença no país, considerando a situação mundial da influenza aviária e a disseminação do vírus, principalmente por aves silvestres”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.