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O que muda para a população com o novo Minha Casa Minha Vida

Minha Casa Minha Vida substitui o antigo Casa Verde e Amarela, passou por transformações significativas.

Foto: Tomaz Silza/Agência Brasil

Na primeira semana de julho, entraram em vigor as novas regras do programa habitacional do Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida.

Com essas mudanças, 90% da população brasileira passa a ser elegível ao programa. Ele, que substitui o antigo Casa Verde e Amarela, passou por transformações significativas.

Entre as mudanças se destaca a atualização das três faixas de renda contempladas no programa. “Na faixa 1 do programa se enquadram as famílias com renda até R$ 2.640 mensais. A faixa 2 contempla pessoas com renda de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais. Já a faixa 3 vai de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais. Essa mudança é importante, pois possibilita que mais pessoas sejam elegíveis aos benefícios do programa, realizando o sonho da casa própria”, explica Ítalo Pita, diretor comercial de uma importante construtora na região sul.

Outra modificação é o aumento do subsídio (parte do financiamento pago pela União) no valor de entrada do imóvel para as famílias nas faixas 1 e 2, que passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. “Isso amplia a oferta disponível, com taxas de juros mais competitivas frente a outras do mercado”, destaca Pita.

Ainda há o aumento do valor máximo do imóvel para a faixa 3 (renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil), que passou para R$ 350 mil, válido para todo o país.

O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2, por sua vez, ficou entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, de acordo com a localização do imóvel.