A câmara baixa da França aprovou medidas emergenciais do presidente Emmanuel Macron para melhorar o poder de compra das pessoas e acabar com os bloqueios de rua e protestos de rua promovidos pelos “coletes amarelos”.
As medidas, uma mistura de aumentos salariais e benefícios fiscais, foram aprovadas com o apoio do partido La Republique en Marche (LREM) de Macron.
Apresentado em uma reunião de gabinete no início desta semana, o projeto deve permitir que funcionários pagos até 3.600 euros (4.085 dólares) por mês desfrutem de um “bônus excepcional” no valor de 1.000 euros (1.135 dólares), a ser pago até 31 de março de 2019, sem ser sujeito a tributação.
Entre as medidas está também um status isento de impostos para horas extras, além da remoção de um aumento previsto de 1,7 % na taxa social CGS para pensionistas que ganham menos de 2.000 euros (2.269 dólares) por mês.
“Estas medidas fornecem respostas rápidas, fortes e concretas” e “condições de um apaziguamento, mesmo que não sejam suficientes”, disse o ministro do Trabalho, Muriel Penicaud, aos legisladores.
O movimento “Colete Amarelo” que foi realizado nos fins de semana a partir de meados de novembro na França levou o nome da jaqueta altamente visível do motorista. Ele foi criado como parte de uma campanha de mídia social, na qual vários grupos pediram bloqueios e se espalhou em todo o país para protestar contra uma alta na taxa de combustível e no preço do diesel, o combustível mais usado na França.
O movimento evoluiu gradualmente para uma manifestação nacional.
*Com informações da Agência pública de notícias da China (Xinhua).