Um incêndio em uma subestação elétrica causou, nesta sexta-feira (21), o fechamento total do aeroporto internacional de Heathrow, em Londres. A paralisação afeta mais de 1,3 mil voos e comprometeu o tráfego aéreo em diversos continentes.
Segundo a administração do aeroporto, a falha no fornecimento de energia comprometeu os principais sistemas operacionais. Com isso, cerca de 300 mil passageiros estão impedidos de embarcar ou desembarcar ao longo do dia.
A operadora de Heathrow orientou que as pessoas evitem o local em qualquer circunstância. A previsão é de que o aeroporto volte a abrir no sábado (22). No entanto, apenas se a energia tenha restabelecimento com segurança.
Consequências globais da paralisação em Heathrow
A interrupção das operações gerou um efeito em cadeia. Diversas companhias aéreas redirecionaram seus voos para outros aeroportos no Reino Unido e na Europa. Empresas como Ryanair e EasyJet anunciaram voos extras e ampliação de assentos em rotas alternativas para atender os passageiros impactados.
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Especialistas do setor aéreo britânico afirmam que um evento dessa magnitude não era registrado desde 2010, quando a erupção de um vulcão na Islândia causou o fechamento de aeroportos por vários dias, afetando 10 milhões de passageiros.
Incêndio exigiu ação de emergência em Londres
O incêndio ocorreu em uma subestação localizada no oeste de Londres. Setenta bombeiros atuaram para controlar as chamas, que deixaram milhares de residências sem energia elétrica. Pelo menos 150 pessoas precisaram deixar as áreas próximas.
De acordo com o secretário de Energia do Reino Unido, Ed Miliband, não há indícios de que o incêndio tenha origem criminosa. Ainda assim, a polícia britânica abriu investigação para apurar as causas do incidente.
A previsão é de que o sistema elétrico da região retorne à normalidade nas próximas horas, o que permitirá a retomada parcial das operações do aeroporto.
