
Um incêndio atingiu os pavilhões da COP30, em Belém (PA), no início da tarde desta quinta-feira (20). As chamas começaram na área destinada aos estandes de países, causando correria entre participantes e levando ao corte preventivo da energia elétrica. As labaredas chegaram a perfurar os toldos instalados no local.
De acordo com a organização da conferência, o incêndio na zona sul foi controlado e não há registro de feridos. As equipes de segurança e do Corpo de Bombeiros atuam no rescaldo e monitoram a área atingida.
A causa ainda é apurada. O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o fogo pode ter sido provocado por um curto-circuito ou por incêndio em um celular. Ele também defendeu a escolha de Belém como sede do evento. “Não vai colar a ideia de que Belém não deveria sediar a COP”, disse durante entrevista.
O incidente ocorreu na fase final da conferência, quando os países tentavam concluir o texto do acordo climático. Com o incêndio, as negociações foram interrompidas, sem previsão de retomada.
Fogo provocou correria
Alguns participantes precisaram sair por escadas devido à fumaça na área dos países. Na primeira semana da COP30, a ONU enviou uma carta à organização cobrando reforço na segurança, mencionando problemas de infraestrutura, alagamentos e altas temperaturas nos pavilhões.
Meses antes da abertura do evento, negociadores internacionais já haviam enviado uma carta ao governo brasileiro pedindo que parte da conferência fosse transferida para outra cidade, devido aos preços de hospedagem e à infraestrutura limitada da capital paraense.
No entanto, apesar dos questionamentos o governo manteve a COP30 em Belém. À época, o presidente Lula afirmou que sediar o encontro na Amazônia era uma decisão estratégica.
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