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Homenagens às vítimas do 11/9 são modificadas por pandemia

O memorial do WTC, que está fechado desde março deste ano, será reaberto para que os familiares possam fazer a visita. Além disso, apenas os parentes poderão ir ao local

As homenagens para lembrar as cerca de três mil vítimas dos atentados terroristas do dia 11 de setembro de 2001 sofreram alterações neste ano por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Em Nova York, com as proibições de aglomerações públicas e de distanciamento social, a tradicional cerimônia de leitura dos nomes das vítimas do World Trade Center – que sempre era feita pelos parentes dos falecidos – será gravada e transmitida por telões.

O memorial do WTC, que está fechado desde março deste ano, será reaberto para que os familiares possam fazer a visita. Além disso, apenas os parentes poderão ir ao local – sempre usando máscaras e seguindo as regras de distanciamento social.

O que não vai mudar neste ano é o toque dos sinos para cada uma das vítimas do atentado e a projeção especial de luzes que desenha no ar as duas torres destruídas.

As regras para evitar aglomerações também vão ser usadas na Pensilvânia, onde o voo 93 foi derrubado pelos passageiros para evitar um outro atentado, e no Pentágono, em Washington, que também foi alvo da ação.

Após 19 anos, o país ainda lembra as quase três mil vítimas, sendo a imensa maioria formada por civis. Os ataques de 11 de setembro são os maiores da história dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo e foi realizado pelo grupo terrorista Al-Qaeda sob as ordens de Osama bin Laden.

Além das vítimas fatais do dia dos ataques, muitas pessoas desenvolveram doenças graves após inalaram o pó e a fumaça vinda dos prédios que desabaram.

As medidas de segurança sanitária, apesar de terem causado certa polêmica, se justificam para evitar que a cidade de Nova York volte a registrar uma alta no número de casos de Covid-19.

Apesar da doença ainda estar fora de controle em outros estados, o severo lockdown imposto entre março e maio conseguiu reduzir a quantidade de infecções na cidade, que chegou a ser o epicentro da pandemia nos EUA.