A guerra entre Israel e Palestina deverá provocar uma instabilidade nos preços do petróleo. A previsão é da Petrobras, que se manifestou nesta segunda-feira (9) através de seu presidente, Jean Paul Prates.
Um eventual aumento no valor dos barris pode afetar os preços praticados dos combustíveis no mercado interno brasileiro. A expectativa vale sobretudo para o diesel.
Uma eventual alta neste produto pode causar um efeito cascata na economia. Isso porque o Diesel é utilizado no transporte dos alimentos e movimenta mercadorias que afetam o comércio e outros serviços.
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Contudo, a estatal espera conter essa volatilidade através de sua política de preços, que é voltada para reduzir os impactos das variações internacionais.
“Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. [Haverá] variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual”, disse Prates.
“Na verdade, não tem que fazer muito mais do que a gente já está fazendo. Ter habilidade de ir acompanhando os preços, principalmente do diesel, e ir se organizando de acordo com isso. Se tiver que haver ajuste, a gente vai fazer ajuste”, finalizou.
