R$ 800

Governo Federal anuncia auxílio emergencial para atingidos por ciclone no RS

Em sua fala, Alckmin justificou a ausência de Lula no atendimento às vítimas no Rio Grande do Sul

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, anunciou o repasse de recursos da União para as prefeituras do Rio Grande do Sul com as situações de calamidade e de emergência devidamente reconhecidas pelo MDR (Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional). Para cálculo do repasse, o governo vai considerar o valor de R$ 800 por pessoa afetada pelas consequências da passagem do ciclone.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, explicou que a transferência de recursos dependerá da apresentação, pelas prefeituras gaúchas, da relação de pessoas afetadas pelas fortes chuvas.

Wellington Dias destacou que, apesar de 79 municípios terem a situação de calamidade reconhecida pelo governo federal, este número pode aumentar. “O reconhecimento poderá chegar hoje a 83 municípios. Agora, cada município apresentará ali a relação dos números de desabrigados e nós estamos autorizados a atender a todos.”

Alckmin confirmou ainda o envio de 20 mil cestas de alimentos. Destas, 5 mil chegarão neste domingo. Além disso, uma sala de situação do governo federal será instalada no Rio Grande do Sul para reforçar os trabalhos de atendimento emergencial às cidades atingidas pelo ciclone extratropical.

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, anunciou que o presidente em exercício vai liderar uma comitiva de ministros em uma visita aos municípios do Rio Grande do Sul, na manhã do próximo domingo (10). Os integrantes do governo federal vão desembarcar em Lajeado e deverão ir a Roca Sales e Arroio do Meio.

Lula

Geraldo Alckmin ocupa o cargo de presidente durante a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva a Nova Déli, na Índia. Lá, ele participa da Cúpula do G20.

Perguntado pelos jornalistas sobre o motivo de Lula não ter visitado as vítimas do ciclone no Rio Grande do Sul, Alckmin afirmou que “o presidente [Lula] tinha, ontem, o 7 de Setembro e não tinha como sair. No dia anterior, [o presidente Lula] teve uma indisposição de saúde, mas todo o governo está empenhado em atender a região”, disse.